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As pessoas às vezes me perguntam: “Você, Paulo, um Bacharel em Administração, licenciado e pós-graduado, tentando ‘ganhar’ a vida como um autodidata?” “De onde vem esta sua inclinação para as artes visuais?”

Pois bem, na arte, por mais que você tenha mestres e isso lhe torne um exímio técnico, se não experimentar, se não tentar e errar e tentar de novo até acertar, você nunca se tornará Artista.

No meu caso, além do desejo da arte, também tenho uma raiz, uma veia artística muito forte. E esta veia tem grau de parentesco e nome. Meu pai

João Attílio Rosa Gobo

que, desde muito jovem demonstrou saber como o aço é forjado e como, trabalhando-o, expunha sua paixão pelo mesmo.

Nascido a primeiro, mas oficializado a três de junho de 1926, filho de Agricultores descendentes de italianos, meu pai casou-se com minha mãe, Irene Rosa Gobo, em três de fevereiro de 1951 e, enquanto Ferreiro na Colônia Santo Antônio de Ijuí, RS, instrumentalizou muitas famílias de agricultores com as peças que resultavam de seu trabalho, além de ter participado na construção da ponte sobre o rio Ijuí, no distrito de Itaí, e da piscina da Sociedade Recreativa de Ijuí.

Já, enquanto Metalúrgico, trabalhou na IMASA – Indústria de Máquinas Agrícolas Fuchs SA, até aposentar-se em vinte e dois de abril de 1983. Desde então tudo o que o motivava envolvia o aço e seus derivados, o que o fazia trabalhar peças que, depois de prontas, datadas e assinadas, eram doadas a quem o visitava em sua casa.

Orgulho de toda sua prole, seu João, como era carinhosamente chamado, produziu até os noventa e três anos e oito meses de idade, facas, colheres, garfos, conchas e outros utensílios para a cozinha, lembranças diversas (de formaturas, aniversários, casamentos...), inventos inusitados e máquinas ou suportes para elas, que o ajudavam em seus afazeres.

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